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Entenda tudo sobre a diarreia neonatal e saiba como vencer a doença que causa grandes perdas na pecuária de corte e leite

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A diarreia neonatal é a principal causa de mortalidade de bovinos durante o período de aleitamento. Além de causar problemas graves para a saúde dos animais, essa doença, mesmo quando causa sintomas leves, traz enormes prejuízos para os produtores rurais, já que retarda o ganho de peso nos animais de produção.

Para vencer esse desafio, o produtor rural precisa conhecer todos os aspectos e causas dessa doença, conseguindo manter o bem-estar dos animais e o lucro da propriedade. Acompanhe esse artigo e entenda tudo sobre a diarreia neonatal!

Diarreia neonatal é a causa de 56% das mortes de bovinos em aleitamento nos EUA

Segundo a pesquisadora Carla Maris Machado Bittar, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), e do pesquisador, Marcelo Cezar Soares, o índice de mortalidade de até 5% entre o nascimento e os três primeiros meses de idade dos bezerros é aceitável. Porém, dados precisos sobre a taxa de mortalidade e bezerros leiteiros são desconhecidos no Brasil. Estima-se, porém, que o País tenha taxas acima das encontradas nas fazendas dos Estados Unidos da América (EUA), em que o índice pode chegar a 7,8%, segundo o United States Department of Agriculture (USDA).

De acordo com especialistas, a diarreia neonatal é a principal causa de mortalidade dos bovinos na fase de aleitamento, sendo responsável por 56% das causas de morte nos rebanhos americanos.

Mesmo em casos de sintomas mais brandos, a diarreia neonatal traz enormes prejuízos para os produtores rurais, já que diminui a taxa de crescimento dos animais, reduz a eficiência de utilização de alimentos e diminui a resistência do sistema imunológico dos bovinos a outras doenças. 

 Diarreia neonatal: várias causas para um problema grave!

A diarreia neonatal bovina pode ser causada por bactérias (Escherichia coli, Salmonella spp, Clostridium perfringens), vírus (coronavírus e rotavírus) ou protozoários (Cryptosporidium sp. e Eimeria spp.), sendo que as infecções mais comuns têm a ação conjunta desses três tipos de organismos.

Segundo pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) existem três formas de diarreia. São elas:

  • Septicêmica: a bactéria quando na corrente sanguínea, multiplica-se rapidamente. Os animais que não receberam o colostro em tempo e quantidade suficiente ficam predispostos à invasão da bactéria em seus tecidos orgânicos e o animal aparece morto ou apático, sem ter apresentado nenhum sinal clínico.
  • Enterotoxêmica: existe uma grande proliferação de E. coli na parte média e posterior do intestino e é observada em casos individuais. A apresentação da doença é de caráter súbito, com colapsos e extrema prostração. Pode ocorrer a morte do animal, sem apresentação de diarreia.
  • Entérica: é também conhecida como "curso branco". A desidratação é variável, sendo as fezes aquosas, com cheiro pútrido, contendo fragmentos de leite coagulado, evidenciando uma digestão deficiente. Os bezerros afetados que não morrem permanecem doentes por algumas semanas.

 Mas e a coccidiose?

A coccidiose é reconhecida como diarreia negra, pois o sangue se mistura pelo conteúdo intestinal deixando as fezes escuras. A doença atinge animais jovens, de até um ano de idade, causando alterações gastrointestinais. Ao chegar ao intestino, esse protozoário começa a se multiplicar dentro das células, que acabam se rompendo, ocasionando lesões e produzindo um muco.

A doença é causada pelo protozoário Eimeria, sendo as espécies Eimeria bovis e Eimeria zuernii as mais importantes na bovinocultura. Esse protozoário está distribuído em todo o território nacional e é bastante encontrado em solo, capim e água.

Como identificar a coccidiose?

Para identificar se o animal está contaminado ou não com a coccidiose, o produtor deve estar atento se o bovino apresenta anemia, desidratação, perda de peso, falta de apetite e diarréia de coloração escura.

Animais que passaram por situações de estresse, desnutrição, desagrupamento e desmama incorreta estão mais predispostos a diarréia neonatal por coccidiose.

Para evitar a ocorrência da doença, os produtores precisam ter cuidado especial com o ambiente em que os bezerros são criados, sendo importante manter esses locais limpos e sem umidade excessiva. Outra orientação é separar os animais por faixa etária e impedir a alta densidade de animais no confinamento. Os produtores também devem realizar exames de fezes periodicamente para o controle dessa doença.

Trigental: resposta rápida e direta para a diarreia

O Trigental é um produto Bimeda indicado para o tratamento da diarreia bovina. Administrado de forma oral e de fácil aplicação é indicado para tratamento das diarreias bacterianas.

O medicamento age diretamente no foco da infecção, resultando em uma rápida recuperação dos bovinos.

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