Mastite subclínica: desafio silencioso reduz a produção de leite e compromete o bem-estar das vacas
A mastite é, sem dúvida, um dos principais problemas que ocorrem na produção de vacas leiteiras no mundo. A doença causa perdas econômicas estimadas em US$ 1,8 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos e redução de 12% a 15% na produção de leite no Brasil. De acordo com o National Mastitis Council, cada vaca com mastite gera, em média, US$ 184 dólares de prejuízo por ano.
Uma das dificuldades no tratamento da mastite está em seu perfil "silencioso". Na maioria das vezes, a inflamação na glândula mamária das vacas não apresenta sinais visíveis no leite ou na mama. Ao passar despercebida pelo produtor, a doença acaba causando grandes prejuízos na produção de leite e na qualidade do produto.
Neste artigo, vamos te ajudar a identificar a mastite com rapidez no rebanho e dar dicas valiosas de manejo, principalmente, no chamado período seco das vacas, para deixar esse problema bem longe da sua propriedade. Acompanhe!
Mastite subclínica: um problema silencioso
A mastite se caracteriza por uma inflamação da glândula mamária das vacas, geralmente causada por infecção de microrganismos. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as bactérias são os principais microrganismos causadores da doença e mais de 100 tipos diferentes podem transmitir a mastite nas vacas leiteiras, sendo as mais comuns, a Staphylococcus aureus, Streotpcoccus agalactiae, Mycoplasma, Corynebacterium bovis, Klebsiella sp, Strep dysgalactiae, Pseudomonas aeruginosa, Staph coagulase negativo, Candida species, E. coli e Strep uberis
Existem dois tipos de mastite: a clínica e a subclínica. No primeiro caso, é possível observar alterações clínicas no leite e no animal. Já a mastite subclínica é caracterizada por ser silenciosa, não sendo detectada a olho nu.
Para o diagnóstico da mastite subclínica é necessário a utilização de exames complementares, como o California Mastits Test (CMT) e a Contagem de Células Somáticas (CCS).
Impactos invisíveis, mas reais
Diversos são os impactos da mastite. No caso dos animais, a doença causa a diminuição na produção do leite, que pode ser reduzida em até 30%, e a perda na qualidade, com alterações físicas, químicas e organolépticas do produto, com aumento de células somáticas, alteração do pH, diminuição da gordura e da proteína, além do impacto o sabor. Outro problema está na necessidade de descarte do leite de vacas tratadas com antibióticos, o que gera ainda mais prejuízo para os produtores.
A mastite também causa diversos impactos na reprodução das vacas, com aumento do intervalo dos partos, diminuição da taxa de concepção e perdas embrionárias. Tudo isso, será traduzido em prejuízo para os produtores, que terão redução na produção e aumento dos custos.
Manejo no período seco
Além de estar atento ao rebanho e fazer exames periódicos como o California Mastits Test (CMT) e a Contagem de Células Somáticas (CCS), o produtor precisa cuidar para evitar a ocorrência da mastite durante um momento decisivo em sua propriedade: o período seco nas vacas.
O chamado "período seco" se caracteriza pelo momento, antes do parto, em que a vaca ficará sem produzir leite. Essa pausa na produção é fundamental para promover o descanso do úbere, regenerar a formação de unidades secretoras de leite e preparar a vaca para a nova lactação. O sucesso nessa etapa vai refletir diretamente na saúde da cria, no pós-parto e na produção de leite na lactação seguinte.
O problema é que nesse período o risco de novas infecções intramamárias aumenta, podendo haver maiores taxas de novas infecções no período seco do que durante a lactação.
Por isso, é recomendado que o produtor faça o controle da mastite também no período seco. As estratégias de controle devem ser baseadas na redução na exposição aos agentes patogênicos com ações direcionadas à melhoria do ambiente e também na redução de quartos mamários infectados no ato da secagem.
Os especialistas recomendam que ao final da lactação, as vacas sejam submetidas à terapia de vaca seca e monitoradas pelo menos nas duas semanas críticas após a secagem para tratar infecções já existentes e prevenir novas.
Solucef VS: aliado no controle da mastite subclínica no período seco
Desenvolvido pela Bimeda, empresa global de saúde animal, o Solucef VS é um antibiótico da classe das cefalosporinas de terceira geração. Com ação bactericida, usada para tratar os animais infectados durante a lactação e prevenir durante o período seco e pós parto causadas por bactérias gram-positivas e gram-negativas.
Suas partículas micronizadas (<10 µm) garantem distribuição do medicamento de forma uniforme em todo o tecido mamário, incluindo áreas profundas. Com ação que cura, protege e previne, o Solucef VS é considerado uma solução completa durante o período seco das vacas!
O produto tem como principais benefícios:
- Ação prolongada;
- Alta taxa de cura das infecções existentes;
- Redução na CCS (Contagem de Células Somáticas);
- Alta taxa de prevenção de novos casos de mastite durante o período seco;
- Carência de apenas um dia após o parto;
- Prevenção de mastite no pós-parto.
Viu só como a mastite é um grande desafio nas propriedades leiteiras? É por isso que o produtor não pode descuidar e precisa estar atento aos sinais clínicos, mas também às formas silenciosas da doença.
Para o diagnóstico correto e cuidado em períodos mais críticos, como no caso do período seco, conte sempre com o auxílio de um médico-veterinário de confiança e fique ligado às dicas do blog da Bimeda! Aqui sempre trazemos informações fresquinhas que vão te ajudar no dia a dia da propriedade.
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