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Vermifugação correta traz melhor bem-estar, produtividade e até aumento na taxa de prenhez das vacas

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As verminoses podem causar grandes prejuízos para as propriedades rurais. Pesquisadores estimam que as perdas podem chegar a 30% da produção de leite e de carne.

Estima-se que cerca de 10 milhões de cabeças de bovinos e búfalos morram por ano por consequência direta ou indireta de verminoses, o que contribui – e muito – para o baixo índice de produtividade da bovinocultura brasileira.

Neste artigo, vamos trazer os benefícios da vermifugação correta e como o uso de moléculas modernas podem trazer melhor saúde para o rebanho e melhorar o desempenho dos animais. Acompanhe! 

O que são verminoses

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as verminoses são os parasitos internos que se alimentam das vitaminas, proteínas, açúcares e sais minerais, ingeridas pelos animais chamados, também, de hospedeiros.

Os vermes concorrem com o hospedeiro e dependendo da quantidade e da falta de controle podem retardar o crescimento e o desenvolvimento do animal.

Impactos

Algumas consequências desastrosas causadas pelas verminoses:

  • Redução do consumo voluntário de alimentos;
  • Digestão e a absorção de nutrientes prejudicada;
  • Redução da eficiência reprodutiva;
  • Redução da produtividade;
  • Possíveis mortes dos animais atingidos;
  • Prejuízos financeiros adicionais (mão de obra, medicamentos e perdas de animais)

Possíveis problemas com os resíduos das drogas na carne, no leite e no meio ambiente. 

Como vermifugar?

É muito importante que o produtor rural faça a vermifugação dos animais de forma correta. Pesquisadores da Embrapa orientam que o controle deve iniciar a partir dos 2 a 3 meses até o desmame. A vermifugação deve ocorrer a cada 60 dias ou a cada 90 dias.

Vermifugar na hora certa aumenta taxa de prenhez

Você sabia que além de trazer mais bem-estar e evitar perdas no desempenho reprodutivo dos animais, vermifugar na hora certa aumenta a taxa de prenhez e a recuperação pós-parto das vacas leiteiras?

Pesquisas desenvolvidas pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e Universidade de São Paulo (USP) mostram que lotes de fêmeas que receberam medicamentos anti parasitário no início do protocolo de sincronização para IATF tiveram taxa de prenhez superior aos resultados observados pelo grupo controle, ou seja, que foram tratados por placebo.

Em um dos experimentos do estudo da UFG, a taxa de prenhez média das fêmeas que receberam tratamento antiparasitário com endoctocida foi de 55,1% enquanto a taxa do grupo controle, que não recebeu este tratamento, foi de 48,1%.

No pós-parto vacas precisam de atenção especial!

Durante o período de pós-parto, as vacas leiteiras precisam de maior atenção dos produtores rurais. Isso porque elas estão mais debilitadas e podem perder peso caso haja uma grande população de vermes internos.

É por isso que não se pode descuidar da vermifugação. Mantenha os animais vermifugados de forma correta, seguindo as indicações dos médicos-veterinários.

Eprinomectina: um novo aliado do produtor

A eprinomectina é um produto modificado da fermentação de uma espécie de bactéria chamada Streptomyces avermectilis e é a mais recente avermectina descoberta e utilizada em tratamentos antiparasitários. Ela mantém as mesmas atividades antiparasitárias das

demais avermectinas, porém, tem um impacto antiparasitário maior quando comparado às moléculas tradicionais.

A grande vantagem da eprinomectina é seu longo período de ação. Após a administração do medicamento, ele é absorvido rapidamente e distribuído por todo o organismo do animal,

atingindo com rapidez os parasitas internos e externos.

Além do efeito prolongado, o produto age de forma muito rápida no foco do problema. Logo no primeiro dia após a sua aplicação, os ovos por grama de fezes de parasitas internos caem pela metade.

No caso dos bernes, quatro dias após a aplicação do produto o número médio de larvas vivas de berne reduz de 15 para 01. Quatro dias depois de administrado, a eficácia do produto pode chegar a mais de 90%.

Segundo Little et la., 2000 toda essa eficiência resulta em aumento por vaca de 47 litros de leite, incremento na produção de proteína no leite em 2,2 kg e acréscimo de produção de gordura do leite em 1,8 kg.

Além disso, um estudo mostrou que o controle eficaz de vermes gastrointestinais pós-parto em novilhas de primeira cria pode reduzir a média de intervalo do parto a concepção em 13 dias (79,7 dias em comparação com 92,6 dias) e melhoram sua taxa de prenhez após a primeira inseminação em 52,2% (Mejia et al., 2009).

Eprifort 1% Pour On da Bimeda pode ser usado com segurança em fêmeas prenhes e lactantes

A Bimeda, empresa com excelência global em saúde animal, acaba de disponibilizar no mercado o Eprifort 1% Pour On, produto à base de eprinomectina indicado para o tratamento das infestações dos bovinos causadas por nematódeos gastrintestinais na forma adulta (Haemonchus placei, Trichostrongylus axei, Cooperia pectinata, Cooperia punctata,

Oesophagostomum radiatum e Trichuris discolor), larvas de Dermatobia hominis (bernes) e mosca do chifre (Haematobia irritans).

O Eprifort 1% tem carência zero e aplicação pour on, podendo ser usado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive em fêmeas prenhes e lactantes. Além disso, não é necessário o uso de agulhas na aplicação e o produto tem alto rendimento – um frasco de um litro pode tratar cerca de 44 animais de 450 kg.

Para saber mais sobre os benefícios da eprinomectina e as novidades no mercado de saúde animal, continue acompanhando o blog da Bimeda!

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