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O inimigo invisível na entrada do confinamento: como os parasitas atrapalham o desempenho sem você perceber

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Estamos no inverno, um dos períodos mais desafiadores dos produtores de gado de corte. Com pastagens mais escassas, uma das opções dos pecuaristas para garantir o ganho de peso consistente dos bovinos é o confinamento.

Apesar das vantagens do confinamento, os produtores precisam redobrar a atenção quanto à saúde do rebanho. É preciso seguir um protocolo detalhado de vermifugação e administração de vacinas para prevenir doenças infecciosas, assegurando o bem-estar e produtividade dos animais, além do lucro para os produtores.

Neste artigo vamos te ajudar a entender como prevenir as verminoses, doenças silenciosas, que se não tratadas ou prevenidas antes do confinamento, podem trazer prejuízos gigantes para os produtores rurais. Confira. 

O que são parasitas invisíveis — e por que se preocupar com eles logo na chegada?

As verminoses são causadas por vermes, parasitos internos que se alimentam das vitaminas, proteínas, açúcares e sais minerais, ingeridas pelos animais, que são chamados de hospedeiros. Alguns vermes são sugadores, ou seja, tiram o sangue do hospedeiro para se alimentar, fazendo com que, principalmente, os mais jovens, sem resistência, apresentam forte anemia.

Existem dois tipos de verminoses, a clínica e a subclínica. No primeiro caso, os animais apresentam sinais típicos. Elas ocorrem, porém, em 2% a 10% dos casos. Já a subclínica, presente na ampla maioria dos casos, não tem sinais clínicos típicos, por isso, muitas vezes o produtor não se dá conta que seu rebanho está infectado, aumentando seus prejuízos.

No inverno, naturalmente, os produtores precisam se preocupar ainda mais com as verminoses em bovinos, ainda mais se fazem a opção por confinar os bovinos.

Segundo os especialistas, infestação moderada com vermes, por exemplo, pode comprometer entre 10% e 20% o peso final de cada animal em confinamento, o que significa, na grande parte dos casos, o lucro da operação.

Como fazer o controle estratégico sanitário na entrada do confinamento

Mas então, o que fazer para garantir que essas doenças fiquem bem longe dos animais confinados? A resposta está em seguir um protocolo estratégico, antes mesmo dos animais entrarem no confinamento.

De acordo com especialistas, o manejo sanitário deve se iniciar 30 dias antes da entrada dos animais em confinamento. Neste período, os bovinos devem receber vacinação contra doenças respiratórias, clostridioses e raiva.

A orientação é que o produtor também administre anti-helmíntico à base de albendazol, eficaz no combate e controle das principais verminoses gastrintestinais e pulmonares.

Uma abordagem abrangente que inclua medidas preventivas e terapêuticas é fundamental para combater os parasitos gastrointestinais de forma efetiva, porém, o uso generalizado de diversos produtos pode reduzir a eficácia e causar a resistência dos parasitas.

Para evitar esse problema, a dica é realizar testes regulares como o Teste de Redução da Contagem de Ovos (ECT), realizado por meio da análise de amostras fecais de animais tratados com diferentes agentes de vermífugos disponíveis no mercado, como os benzimidazois (albendazol e fenbendazol), levamisole e ivermectina.

Com ajuda dos testes e o acompanhamento de um médico-veterinário de confiança, o produtor poderá alternar os grupos químicos utilizados, evitando o uso repetitivo e em excesso de um único ingrediente ativo!

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