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Conheça os 7 erros comuns no controle de carrapato em bovinos e saiba como corrigi-los

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Que os carrapatos são um grande problema para a produção de leite e de carne no Brasil, os produtores rurais já sabem. Pesquisadores estimam que esses parasitas causem prejuízo de mais de dois bilhões de dólares no Brasil. Os produtores têm consciência que os carrapatos reduzem a produção de leite, induzem a perda de peso dos animais e são a porta para a entrada para doenças como a Tristeza Parasitária Bovina e a miíase. Muitas vezes, porém, eles não sabem o que fazer para controlar esses organismos e acabam aplicando procedimentos errados.

Nesse artigo, vamos te trazer os sete erros mais comuns cometidos pelos produtores e informação do que fazer para evitá-los e, de fato, deixar os carrapatos bem longe da sua propriedade. Acompanhe! 

01 - Não conhecer o ciclo de vida dos carrapatos

Conhecer o ciclo de vida dos carrapatos é fundamental para realizar um rápido controle. Normalmente, os animais adquirem o carrapato quando caminham por pastagem infestada. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as larvas dos carrapatos sobem nos animais e procuram um local adequado para se fixar e ficam por lá por cerca de 22 dias. Nesse período, as larvas se alimentam do sangue do animal e se transformam em ninfas, que darão origem aos carrapatos adultos, que irão sugar o sangue e se acasalar.

As fêmeas fecundadas se enchem de sangue e abandonam o hospedeiro, iniciando uma vida livre. No solo, essas fêmeas podem realizar a ovopostura de dois a três mil ovos, dos quais sairão larvas que ficarão na ponta da pastagem esperando um bovino passar para fechar o ciclo.

02 - Iniciar o protocolo de tratamento quando os animais estão mais infectados

Esse é um erro bastante comum entre os produtores rurais. Para corrigi-lo é preciso entender que atuar preventivamente, com de cinco a seis banhos de carrapaticidas nos meses de menor infestação, trará grande retorno para a propriedade.

A dica dos especialistas é realizar o chamado controle estratégico, ou seja, iniciar o controle no final da época desfavorável ao carrapato no campo, quando existem baixas populações de larvas.

De acordo com os pesquisadores da Embrapa, é importante lembrar que todas as larvas precisam subir no bovino para se desenvolver. Num período de baixas populações de larvas nas pastagens, podem ser realizadas aplicações de acaricidas nos animais para combater as formas que estão chegando e aquelas em desenvolvimento no hospedeiro. Para isso, devem ser observados intervalos de aplicação menores que o período necessário para o desenvolvimento final das fêmeas para a produção de ovos que irão reinfestar as pastagens.

Como essas condições variam de região para região no país, o controle estratégico deve ser regionalizado. A principal regra é: combata o carrapato em qualquer região quando a população na pastagem está no final do seu período desfavorável.

De acordo com pesquisadores (MAGALHÃES, 1989; FURLONG, 2003), no Brasil Central, a recomendação é a aplicação dos antiparasitários entre os meses de setembro e outubro, assim que forem avistados os primeiros carrapatos nos animais. Em abril é recomendada a aplicação de reforço, dependendo do grau de infestação. Com esse protocolo, o produtor estará preparado para enfrentar a época mais crítica do ano na infestação de carrapatos, que vai entre novembro a abril, período mais quente e úmido.

 03 – Escolher o produto errado

Outro erro muito comum entre os produtores é a escolha errada dos produtos para o controle dos carrapatos. A indicação dos especialistas é definir o produto após a realização de um teste chamado biocarrapaticidagrama. Esse teste, segundo a Embrapa, esclarece as dúvidas sobre a eficiência de determinado acaricida e determina o produto mais eficiente para controlar a população de carrapatos daquele local, evitando-se, com isso, a troca constante e indiscriminada de produtos.

Instruções para o realização do biocarrapaticidagrama podem ser acessadas no site da Embrapa (clique aqui). 

04 – Usar o produto sem consultar a bula

De nada adianta fazer o controle na época correta e escolher o melhor produto por meio de teste cientificamente comprovado, se na hora de utilizar esse produto o produtor não consultar a bula do mesmo e fazer a preparação de forma errada.

É preciso utilizar o medicamento conforme a indicação do fabricante. A concentração indicada é a mínima necessária para obter um bom controle da população de carrapatos. A utilização de dose inferior às recomendadas, assim como de produto vencido ou armazenado em condições inadequadas, possibilita acelerar a resistência ao tratamento com o acaricida, o que traz ainda mais prejuízos e dificuldade no controle.

05 – Aplicar o produto de forma equivocada

O produtor também precisa estar atento na forma de aplicação do produto nos animais. Administre o medicamento no sentido contrário ao dos pelos dos bovinos e com a pressão adequada em todo o corpo do animal, inclusive na cara, orelha e entre as pernas.

Evite fazer esse trabalho em dias de chuva e horários de sol forte. Escolha os equipamentos adequados ao tamanho do rebanho, por exemplo, o uso de bomba costa é indicado somente em rebanhos bem pequenos.

06 – Deixar os animais recém banhados longe dos pastos infectados

Este é um outro erro bastante comum entre os produtores: deixar os animais que acabaram de receber o banho com o produto longe do pasto infestado. Como explicamos acima, as fêmeas realizam a postura dos ovos no solo, ou seja, no pasto em que ficam os bovinos. Após crescerem, as larvas, que ficam na ponta da pastagem, vão esperar o bovino passar para se fixar no animal.

O bovino recém-banhado agirá como uma espécie de aspirador. As larvas vão se fixar nele, mas logo morrerão, o que trará grande eficiência para a propriedade.

07 – Colocar os animais recém-adquiridos junto com o restante do rebanho

Antes de incorporar os animais recém-adquiridos no rebanho, a indicação é realizar o tratamento deles com carrapaticida e isolá-los por pelo menos 30 dias. Aí sim todos poderão ficar juntos sem o risco de contaminar o ambiente e os animais com carrapatos.

Produtos Bimeda para controle dos carrapatos em bovinos

Agora que você já sabe corrigir esses erros, vem a dica de ouro: os produtos Bimeda para controle dos carrapatos! A Bimeda, empresa global de saúde animal, possui um portfólio completo que pode ser utilizado durante o ano todo para evitar os prejuízos causados pelos parasitas.

Um dos produtos indicados é o Actyl Pour-on, que promove efeito carrapaticida de longa ação, podendo durar por até 46 dias. Possui ainda ação rápida, controlando os carrapatos em até 72 horas após sua aplicação. Outra vantagem é sua ampla margem de segurança, até cinco vezes a dose terapêutica, sendo mais seguro para os animais e para o aplicador. Além disso, é possível ter menor número de manejo com o produto, o que reduz o estresse dos animais e traz maiores ganhos.

Também é indicado o Texvet Max Pour On, produto específico para aplicação "pour-on", com baixo período de carência e alta eficiência. O produto Bimectin, que tem baixa toxicidade, também integra o protocolo Bimeda de tratamento.

Lembre-se: os técnicos da Bimeda estão presentes em todo o Brasil. Procure um deles na sua região para que possa ser montado e estabelecido um controle estratégico específico na sua propriedade.

Gostou das dicas? Então compartilhe com seus amigos e fique atento ao blog Bimeda para mais informações sobre saúde animal!

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