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Mercado da carne: diferença de preços entre dianteiro e traseiro tem redução no segundo semestre

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O fim do primeiro semestre de 2019 e o início da segunda metade do ano marcam uma redução na diferença de preços entre os cortes dianteiro e traseiro no mercado da carne bovina. Os dados apresentados são do Cepea ESALQ/USP (Centro de Estudos em Economia Aplicada) e ESALQ/USP. Para fazer bons negócios e manter a produtividade em alta é preciso estar bem informado. Acompanhe a leitura. 

Dianteiro e traseiro: diferença menor no meio do ano 

O levantamento realizado pelo Cepea apontou que a diferença entre os valores do traseiro e do dianteiro, que era de R$6,32 o quilo, no começo de 2019, passou para R$3,07 o quilo na última semana de maio. Na análise do histórico de preços dos cortes bovinos, os primeiros dias de janeiro de 2018 apontam uma diferença entre o traseiro e o dianteiro de R$6 o quilo. Já no início do segundo semestre do mesmo ano, a diferença cai para R$2,7 o quilo.

Em 2017, no nesse mesmo período de comparação, a diferença entre as partes foi de R$5,5 o quilo para R$2,94 o quilo, e, em 2016, de R$4,30 o quilo para R$1,74. Com esse quadro e com a análises do mercado, os pesquisadores do Cepea acreditam que a diferença entre os valores do traseiro e do dianteiro tende a diminuir ainda mais, nas próximas semanas, com desvalorização para o primeiro e valorização para o segundo.

Base de dados: mercado atacadista da Grande São Paulo 

A tendência de redução na diferença de preços entre os cortes apresentada pelo Cepea tem como base a série de preços da carne negociada no mercado atacadista da Grande São Paulo entre os anos de 2015 e 2019. Ao longo desses quatro anos, pode-se notar que os valores do traseiro registram queda no primeiro semestre, mas se recuperam no segundo. Já em relação ao dianteiro, o movimento é contrário, com alta na primeira metade do ano e recuo na segunda metade.

Com isso, os pesquisadores do Cepea traçam uma perspectiva de que esse movimento de sobe e desce intercalado de preços entre os cortes traseiro e dianteiro tende a ser maior entre final e início de cada ano e menor no meio, entre o encerramento do primeiro semestre e começo do segundo.


Fonte: Cepea

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